quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Após oito meses no ar, 'Vidas em Jogo'

A novela da Rede Record ainda deve ficar mais quatro meses no ar. Foto: Divulgação
A novela da Rede Record ainda deve ficar mais quatro meses no ar



MÁRCIO MAIO
A telenovela de hoje tem cada vez mais protagonistas. Mas Cristianne Fridman faz algo inusitado e, nesse caso, bem interessante em sua Vidas em Jogo. Depois de oito meses no ar e com - no mínimo - mais quatro de exibição pela frente, a autora vem alternando as posições de alguns de seus principais personagens. Quem era vilão no início da trama, em maio, hoje aparece com ares de redenção. E, na contramão, personagens que sofriam nas mãos de outros passaram a ter atitudes que podem ser vistas com maus olhos, de alguns capítulos para cá. Uma experiência que vem fazendo crescer a audiência, sempre atingindo os dois dígitos esperados, chegando algumas vezes a marcar 15 pontos de média.
A ex-esnobe Patrícia, de Thaís Fersoza, e a durona Regina, de Beth Goulart, são bons exemplos. A primeira acabou sendo humanizada pela gravidez. Já a segunda precisou ser contaminada com o vírus HIV para perceber algumas das maldades que andava cometendo. Até a fogosa Divina, de Vanessa Gerbelli, que era casada, mas se entregava ao ambulante Ernesto, de Leonardo Vieira, se mostra digna de perdão ao tentar lutar pelos filhos na Justiça.
Em compensação o marido Severino, de Paulo César Grande, deixou de lado o jeito justo e piedoso de enxergar a vida. Agora, é preconceituoso em relação à postura de alguns amigos e vingativo, disposto a fazer a ex-mulher sofrer a todo custo. Desse jeito, não será grande surpresa se a mocinha Rita, de Julianne Trevisol, se transformar em vilã e passar a disputar a atenção do mocinho Francisco, de Guilherme Berenguer, fazendo jogo sujo com a rival Patrícia.
O casal de mocinhos, aliás, não combina. O que não significa que o desempenho de ambos seja fraco. Na verdade, a impressão que se tem é a de que a trajetória da antagonista Patrícia foi mais bem desenvolvida. E, é claro, gerar um bebê com síndrome de Down a coloca em certa vantagem na briga pelo final feliz com o milionário maranhense. Fora que Thaís e Guilherme, desde os primeiros capítulos, sempre combinaram mais juntos do que separados. Ponto para Thaís, que merecia há tempos um bom papel na Record.

Com vários pontos positivos e uma direção eficiente de Alexandre Avancini, assuntos não faltam para movimentar Vidas em Jogo. A própria síndrome de Down e a abordagem do HIV, por exemplo, podem render muito pano para manga nos meses que a novela ainda estará no ar. Assim como a violência contra a mulher, sofrida pela batalhadora Zizi, de Lucinha Lins, e a luta da transexual Augusta, de Denise Del Vecchio, para ser aceita pelo filho Raimundo, de Rômulo Arantes, e pelos amigos de longa data que não conheciam seu passado.
Com tantas opções, o maior perigo parece mesmo deixar que algum dos temas não seja tratado com o espaço merecido, caindo no esquecimento dentro da trama policial do folhetim.

Lucinha Lins foi ao lançamento dos livros de Claudia Alencar e Edwin Luisi



Claudia Alencar lançou o seu 'A Arte de Gostar' e Edwin Luisi ganhou um livro sobre sua vida, escrito por Tania Carvalho, o 'Um Sopro de Liberdade'. Ambos foram lançados nesta segunda-feira, 5, em uma livraria no Rio de Janeiro e muitos famosos passaram por lá para conferir as novidades, como Maitê Proença, Aracy Balabanian, Osmar Prado, Herson Capri, Julia Lemmertz e Marília Pêra. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cena de Roque Santeiro

Regina Duarte e Lucinha Lins dão show de interpretação e atuação na inauguração da estátua de Roque Santeiro. 

Aviso !

Olá , vim aqui para resolver uns mal-entendidos!
Muita gente estar achando que eu sou a Atriz Lucinha Lins!
Não não sou , aqui é um Fã Clube dedicado á ela !. 
e como vcs quem fala aqui é uma fã da Atriz !
Beijos : Sheila Oliveira ;)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Vidas em Jogo" (Record) superou "Aquele Beijo" e "O Astro" e ficou em oitavo lugar com 5,06% dos votos

Pesquisa Uol : "Vidas em Jogo" (Record) superou "Aquele Beijo" e "O Astro" e ficou em oitavo lugar com 5,06% dos votos




Imagem


 veja na pesquisa uol : http://televisao.uol.com.br/album/popteve_melhor_novela_2011_album.jhtm?abrefoto=8

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Trabalhos de Lucinha Lins

Lúcia Maria Werner Vianna Lins (nascido em 9 de março, 1953), mais conhecida como Lucinha Lins , é uma brasileira a atriz e cantora .


Filme : "Os Saltimbancos Trapalhões"-1981


1982


1983



"Bar Academia" (1983)

Novela :  ''Roque Santeiro'' - 1985

Filme : '' Amor Voraz''  - 1984

Capa Revista Amiga com Marcos Paulo

Teatro : '' O Corsário do Rei''

Especial Infantil : ''O quebra Nozes''
com Sergio Britto - Rede Manchete 

"Lupu Limpim Clapa Topo" 1987

1989

Capa Playboy 1984

"Eros, o Deus do Amor"

Novela ''A Viagem '' - 1994

Novela : "As Pupilas do Senhor Reitor"-1995

Peça "Aldir Blanc"

''Malhação'' - 1995

''Perdidos de amor''


'' Sangue do meu Sangue '' - 1995

''Corpo Dourado'' -1998

''Ópera do malandro'' - 2003

''Tiro e Queda''

''Pequenas Notáveis''

''Esmeralda'' - 2004

''Chocolate com Pimenta'' - 2004

"Um Dia de Sol em Shangrila"

Filme : "Os 12 Trabalhos" - 2006

Com o filho Claudio Lins























''Vidas Opostas'' - 2007

Com Marcílio Moraes e Iris Bruzzi

"Intimidade Indecente" - 2007

Em estreia teatral

Com Wolf Maya

Lançamento de "Chamas da Vida" - 2008

"Chamas da Vida" - 2008

''Chamas da Vida''- 2008

''Vidas em Jogo'' - 2011

Professora Glória, em Rock in Rio – O Musical” -  2013

'' Lucinha Lins amamos vc !! ''

By : Fã Clube Lucinha Lins





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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Lupu Limpim Clapá Topô

O casal Lucinha Lins e Claudio Tovar

Quando a apresentadora Xuxa saiu da Rede Manchete, o Clube da Criança passou a ser uma simples sessão de desenhos animados.
Para não deixar a sua programação sem representantes para as crianças, a Manchete aproveitou o sucesso que Lucinha Lins e Cláudio Tovar vinham fazendo com espetáculos infantis e contratou o casal para apresentar uma atração vespertina na emissora, voltada para as crianças.

Em parceria com Cláudio Tovar, seu segundo marido, Lucinha Lins tinha produzido musicais infantis como “Sapatinho de Cristal”, “Simbad de Bagdá” e “Caixa de Brinquedos”. O sucesso desses espetáculos foi tanto, que abriu as portas para o casal  criar e apresentar o Lupu Limpim Clapla Topo, um programa com um nome bem incomum e que poucas crianças conseguiam pronunciá-lo.

Com textos de Lula Torres e Maria Lucia Dahl, o programa estreou na Rede Manchete no dia 3 de março de 1986. A direção do infantil ficou a cargo de Sérgio Galvão e Cláudio Tovar e a direção geral foi de Alcino Diniz.

Tratava-se de um infantil bastante diferente daquele apresentado por Xuxa, por a princípio não contar com auditório e números musicais. O formato baseava-se em teleteatro com agradáveis curiosidades e com a exibição de desenhos animados.
Em maio de 1987 o programa passou a contar com um auditório de crianças. Nesta fase, além de brincadeiras como "Cama De Gato", o Lupu Limpim Clapla Topo tinha dramatizações de clássicos infantis. Mas uma das coisas que a criançada mais se recorda do infantil era de Lucinha Lins ensinando a "Língua do P", uma forma diferente de falar que acabou caindo no gosto da criançada.

O tema de abertura era "Caixa de Brinquedos", música do espetáculo teatral responsável pela criação do programa.
O programa saiu do ar no final de 1987.

Em ‘Vidas em jogo’, da Record, Lucinha Lins diz que se intromete no texto para defender sua personagem

Foto de Simone Marinho
RIO - Nos últimos três anos, Lucinha Lins passou de psicopata incendiária a mulher humilde que apanha do marido. Quem vê a cara de boazinha e o rosto ainda muito bonito aos 58 anos talvez não imagine a atriz na pele de Vilma, de “Chamas da vida” (2008), ou Zizi, seu atual papel em “Vidas em jogo”, ambas na Record. A própria Lucinha diz ter ouvido que não combinava com as personagens

— Quando fiz a Vilma, muita gente disse: “Você vai fazer vilã assassina? Com essa carinha?”. E, no fim, foi bárbaro. Agora, com a Zizi, ouvi: “Você vai ser aquela pobrezinha? Ih, Lucinha, você é muito princesa, bonitona”. Agradeço por acharem isso, mas não posso fazer uma pessoa pobre, submissa e bonitona? — pergunta.

A beleza é, de fato, um atributo historicamente admirado na atriz. Seus passos iniciais na carreira artística foram na música: na década de 70, gravou o primeiro disco e participava dos shows do então marido Ivan Lins, de cuja união nasceram os filhos João e Claudio Lins. Nos anos seguintes, seu nome estourou de vez: ganhou um festival da canção, imortalizou a versão de “História de uma gata” no filme “Saltimbancos Trapalhões” (1981) e interpretou personagens marcantes na TV: a Santinha da minissérie “Rabo de saia” (1984) e a Mocinha Abelha de “Roque Santeiro” (1985). Seu nome e suas fotos estavam em todas as capas de revista. Seu ensaio para a “Playboy”, aliás, é até hoje considerado um dos mais bonitos, com imagens inspiradas em Marilyn Monroe, feito em 1984. Foi ela quem decidiu tudo, do tema ao fotógrafo responsável.
— A revista vinha me cantando há anos e eu estava decidida a não aceitar. Um dia, vendo fotos da Marilyn, tive um estalo e resolvi fazer. Mas só se fosse como eu queria. Chamei o J.R. Duran e nós mesmos, além do Claudio (Tovar, ator, com quem Lucinha está casada há 28 anos e tem uma filha, Beatriz ), fizemos a produção. O resultado é que as fotos pertencem a mim e não à “Playboy”. Duran e eu escolhemos as melhores e vendemos para a revista. Se quiserem republicar, precisam da nossa autorização.

Essa postura decidida de fazer as coisas do seu jeito se mantém intacta. Em casa, no Recreio dos Bandeirantes, a atriz dá orientações sobre o almoço e as compras, além de se desculpar pela bagunça. É dia de faxina, ela explica, mostrando objetos de decoração e falando sobre seus métodos de arrumação. No set, também gosta de controlar tudo e admite que dá seus pitacos.
— Tenho muita colher de chá da direção. Eu dou muita peruada! Defendo a personagem com unhas e dentes. Vou até de encontro à autora e falo: “A Zizi jamais diria isso” — conta Lucinha, às gargalhadas: — A Cristianne Fridman é muito carinhosa. Às vezes, me telefona para dizer que gostou.
A autora é a responsável pelos dois recentes papéis de Lucinha, cujas interpretações rendem elogios. Ex-prostituta, casada com um homem violento, Zizi apanha em “Vidas em jogo”. Com roupas simples, maquiagem feita “para derrubar” e aspecto cansado (“Solto a alça do sutiã para sentir o corpo pesar”, diz a atriz), em cena Lucinha nem de longe lembra a mulher vaidosa que se maquia enquanto dá entrevista. Mas ela não se incomoda em aparecer assim. Atitude típica de uma “atriz no sentido pleno da palavra”, como define Cristianne.

— Quando assisto à novela, estou ali como telespectadora e da Lucinha sou fanzoca de carteirinha. É muito gratificante quando uma cena que você imaginou, escreveu e vai assistir vira uma experiência de emoção, de prazer. A Zizi da Lucinha é sempre muito maior do que a das minhas letras.
Outra oportunidade de assistir à performance da atriz é a reprise de “Roque Santeiro”, no Canal Viva. Na época, aos 31 anos, Lucinha deu vida à “viúva virgem” Mocinha Abelha, que entrou para a galeria de personagens marcantes do folhetim e da História da TV. Ela exclama um “Ai, que delícia!” ao falar da novela e lembra que muita gente boa começou ali. Os 27 anos de distância provocam até uma avaliação mais condescendente de seu próprio trabalho.

— Não tem nada pior que autocrítica. Na hora, você acha uma porcaria. Passam-se os anos e você tem no mínimo uma ternura por aquilo. Hoje, penso que eu não era tão ruim — observa ela, que ainda ouve comentários: — Outro dia, me falaram na rua: “Estou te vendo no ‘Roque Santeiro’. Você continua igual”. Sei... A Mocinha agora é avó,  ?
Os netos, aliás, são o maior motivo de alegria da atriz. Os olhos ficam cheios de lágrimas ao falar de Tito, de 3 anos, e Lui, de 3 meses, ambos de seu filho João:


— Eu tive muitas emoções na vida. Mas ser avó é um tamanho de emoção que não imaginava existir. É um salto enorme, é over .
Orgulho também não falta quando se trata do filho Claudio Lins, protagonista de “Amor & revolução”, do SBT. Segundo Lucinha, eles assistem ao desempenho um do outro, trocam ideias e até falam mal quando a atuação não é lá essas coisas. “É lindo ouvir um elogio de um filho”, diz ela.
— A gente troca muita figurinha. Na cena em que ela foi espancada, por exemplo, liguei logo para dizer que tinha gostado. Ela está ótima — coruja Claudio.


Leia mais: http://extra.globo.com/tv-e-lazer/em-vidas-em-jogo-da-record-lucinha-lins-diz-que-se-intromete-no-texto-para-defender-sua-personagem-2736578.html#ixzz1fgZbVK6O

domingo, 4 de dezembro de 2011

“A Zizi é uma mulher que existe na vida real”, diz a atriz Lucinha Lins sobre sua personagem


Atriz fala sobre personagem e diz que, acima de tudo, é um prazer dar vida a uma mulher como Zizi

Munir Chatack/Record
Lucinha Lins é a atriz que interpreta a doceira Zizi na trama de Cristianne Fridman. Guerreira, de personalidade forte, ela guarda algumas mágoas do passado que gostaria de apagar e, mais do que nunca, sonha em construir uma família unida.
Em sua última novela, Lucinha interpretou uma vilã que, segundo ela, era psicopata, incendiária, louca, maravilhosa. E agora, trabalha com a mesma paixão e intensidade no extremo oposto.
-Eu acho um privilégio estar fazendo mais uma novela de Cristianne Fridman. Eu sou uma pessoa em dívida com ela.
Zizi é uma mulher de origem muito simples, muito humilde; que foi prostituta  por falta de opção na vida, alguém que fugiu de casa muito menina e, por uma questão de sobrevivência, não encontrou outra saída.
-O grande sonho dessa mulher é construir uma família que ela nunca teve. A Zizi é uma personagem que existe na vida real, nós conhecemos esta mulher. Eu me sinto muito lisonjeada pela confiança, antes de tudo, de poder representar esta mulher da vida real.
Adalberto, interpretado pelo ator Luiz Guilherme é quem dá vida junto com Lucinha a um dos grandes temas sociais abordados na novela: a violência contra a mulher.



Lucinha Lins diz que tinha medo de Tim Maia

lucinhalins-materia
Lucinha Lins, que atualmente vive umamulher que sofre com o marido violento em Vidas em Jogo (Record), fez uma revelação curiosa sobre Tim Maia. 

A atriz foi prestigiar o espetáculo Tim Maia Vale Tudo, O Musical e falou que tinha medo do cantor. 

As informações são do jornal O Dia, desta sexta-feira (14). 

Lucinha comentou que Tim Maia era paquerador e xavecava todas as meninas de sua escola. 




- Eu fazia ginásio no colégio Paulo de Frontin, na Tijuca. Ele ficava sentado em um bar bem em frente e paquerava todas as meninas, inclusive eu. Morria de medo dele. 

Lucinha que já foi casada com o cantor Ivan Lins, com quem teve seus dois filhos João e Cláudio Lins, teve a oportunidade de ficar cara a cara com o xavequeiro. 

- Mais tarde, quando me casei com Ivan Lins, o conheci pessoalmente e contei essa historinha. Tim virou pra mim e disse com um sorrisão: “Então, você tinha medo de mim, loura”.

Novelas gêmeas: Fina Estampa tem muitas semelhanças com Vidas em Jogo


A novela Fina Estampa (Globo), que estreou nesta segunda (22) no horário das 21h, traz muitas semelhanças com a novela Vidas em Jogo (Record), que está no ar desde o mês de maio. 

Há muitos aspectos parecidos entre as duas, que deixam uma dúvida no ar: será que a semelhança é mesmo mera coincidência?

Veja os principais pontos em comum entre as duas novelas.

- Ambas as histórias se passam na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
- Griselda ganhará na loteria e ficará milionária, assim como Marisete.
- Nas duas novelas, um galã tem vergonha da mãe e de sua origem humilde. É o caso de José Antenor (Caio Castro), deFina, e Raimundo (Rômulo Arantes Neto), de Vidas. Ambos enganam uma moça rica para conquistá-la. No caso, Patrícia (Adriana Birolli) da Globo, e Juliana (Letícia Colin), da novela da Record.

- Vilma (Arlete Salles) é taxista na novela global. Andréa (Simone Spoladore) tem a mesma profissão na novela da Record.

- Nas duas novelas há um cachorro.

- Em Vidas em Jogo, Adalberto (Luiz Guilherme) já agrediu a esposa, Zizi (Lucinha Lins), e a filha, Rita (Julianne Trevisol). Em Fina Estampa, Baltazar (Alexandre Nero) é o carrasco da mulher Celeste (Dira Paes) e de Solange (Carol Macedo), sua filha.

- Baltazar (Fina Estampa) e Adalberto (Vidas em Jogo) guardam um segredo.

- Rita (Record) e Solange (Globo) possuem uma mesma paixão: a dança. A primeira gosta de um samba. A segunda prefere o funk.

- Os falsos ricos são filhos de Griselda (Lilian Cabral), no caso de José Antenor, em Fina, e Augusta (Denise del Vecchio), mãe de Raimundo, em Vidas. 
- No mesmo núcleo, a mãe cujo filho tem vergonha de sua origem é melhor amiga da personagem agredida pelo marido. Em Fina, Griselda ajuda Celeste; em Vidas, Augusta socorre Zizi.

- Nas duas novelas, uma riquinha chamada Patrícia desperta a atenção de um pobre. Em Vidas, ocorreu isso com Thaís Fersoza. Em Fina, ocorrerá com Adriana Birolli.

- Severino (Paulo César Grande) é o proprietário de um restaurante especializado em comida nordestina na novela da Record. Na trama da Globo, o gourmet é Renê (Dalton Vigh).

- As duas novelas apresentam personagens com o nome Severino Ambos trabalham em um restaurante. Como dito acima, o da Record é dono do restaurante. O Severino da Globo é Ricardo Blat, um simples funcionário.

- Em Vidas, Jacqueline (Julia Tannus) se preocupa com o meio ambiente, em Fina, Fábio (Guilherme Leican) será o politicamente correto.

Novelas com vários protagonistas são tendência

Quem é noveleiro de plantão percebeu uma mudança nas suas queridas tramas. Antes, o casal protagonista dominava os capítulos e, ao redor, estavam os personagens secundários. 

Hoje, algumas novelas possuem um grupo de protagonistas e não um casal como era de costume. É o caso de Rebelde(Record) e de Vidas em Jogo (Record), que possuem um grupo grande no elenco principal. 

Em Rebelde (Record), os telespectadores acompanham a história de seis adolescentes, que gostam de música, estudam em um colégio interno e querem sucesso na carreira. 

Já em Vidas em Jogo (Record), os protagonistas milionários são dez. Na trama de Cristianne Fridman, a novela ganhou consistência e cada personagem, um destaque maior. Afinal, 
são várias histórias entrelaçadas. 


Para Lucinha Lins, intérprete de Zizi em Vidas em Jogo (Record), essa mudança na teledramaturgia é visível. Em conversa com o R7, a atriz confirmou que existe uma “família maior”. 


- É bom ter um número maior de atores protagonizando a novela. Todo mundo ganha com isso, o público fica com um interesse maior. E, como profissional, digo que é muito bom também. Afinal, isso dá chances para todos. 


Outro ponto levantado por Lucinha é que, em produções com diversos protagonistas, o peso do trabalho não fica somente com dois ou três atores. 


- A carga do volume e o trabalho não são responsabilidade de poucos. Em novelas como Vidas em Jogo (Record), a função de todos é importante. Todos precisam estudar e aperfeiçoar o personagem da mesma forma. Se eu gravo mais ou menos do que o meu colega é irrelevante. 

Morde e Assopra (Globo) estava com um problema de audiência e o autor pegou a personagem mais carismática, a melhor atriz do elenco, e a elevou para uma condição de protagonista. Isso foi uma estratégia. 

O público, por sua vez, também aprova essa renovação na teledramaturgia. A empresária Juliana Lambert, de 35 anos, sentiu a diferença nos últimos destaques da televisão. 

- Com mais protagonistas, parece que todos têm a mesma importância. Novelas que focam muito na mocinha e no vilão perdem a graça em algum momento. Quando são várias histórias o ritmo muda. 

Claudino Mayer, pesquisador em teledramaturgia da USP, conversou com o R7 e afirmou que enredos com muitos protagonistas são tendência na televisão. 

- A novela é um reflexo da sociedade. História só com um casalzinho saiu de moda. Esse tipo de ação das emissoras é uma resposta do que o público pede. Agora, as novelas brasileiras terão esses momentos em que a trama terá vários protagonistas.

Lucinha Lins: “Não sei se voltarei pra Globo. Tomara que sim”

“A GLOBO NÃO ME PROCURA”
Ao mesmo tempo em que manobra o trabalho na TV e no teatro, Lucinha se dedica à família e também gosta de se envolver nos afazeres da casa. “Faço mercado, cozinho, eu gosto”, conta. “É uma loucura essa vida que escolhi. Me sinto muito querida na Record, essa personagem é um presente e tenho muita liberdade pra trabalhar. Invento muito e a emissora tem uma paciência do cão comigo”, reflete ela, que está na Record desde 2006.

Apesar de estar feliz, Lucinha verá seu contrato vencer no ano que vem e, se receber um convite para voltar à TV Globo, onde passou a maior parte de sua carreira televisiva, ela cogita voltar. “A Globo não me procura. Amo a emissora e não sei se algum dia volto a trabalhar lá. Tomara que sim. Foi lá que eu apareci. Tenho ótimas lembranças”. Atualmente, a atriz está no ar na reprise de “Roque Santeiro” (1985), exibida no canal Viva, da Globosat. “Às vezes eu assisto, adoro. No ano passado o Cláudio me deu a novela completa de presente de Natal. Dá saudade. Agora eu me vejo 30 e tantos anos atrás e aí eu me perdôo, não me acho tão ruim quanto achava na época. Eu me criticava muito.”

Apesar das críticas, das experiências boas e ruins, a atriz acredita que valeu passar por tudo. “Absolutamente não tenho arrependimento. Tá feito. Tudo teve seu tempo, seu momento, eu vivi aquilo. E quero mais.”

CASAMENTO AOS 17 ANOS
Aos 17 anos, quando começou seu casamento de 11 anos com o cantor Ivan Lins, seu sonho era cantar. Gravou três CDs: “Lucinha Lins” (1974), “Sempre, Sempre Mais”, (1982) e, após 20 anos de pausa, lançou “Canção Brasileira, Lucinha Lins interpreta Sueli Costa” (2002). “Eu fazia parte de um mundo muito musical e jurava que ia ser cantora, mas a vida foi me levando pro lado da atriz. Oportunidades aconteceram. Que bom que eu estava esperta pra aproveitá-las”, agradece ela.
Uma das espertezas foi nunca se afastar totalmente da música. Acabou por incentivar a carreira artística dos dois filhos que teve com Ivan. “João é produtor cultural e Cláudio é um músico maravilhoso, além de ator. Quando tinha uns 12 anos, ele chegou em casa dizendo que tinha conseguido vaga no Tablado, uma ótima escola de teatro no Rio. Eu não sabia de nada, 
mas ele estava há dois anos na fila. Batalhou sozinho e conseguiu”, lembra ela, sobre o intérprete de José Guerra, protagonista da novela “Amor e Revolução”, do SBT. “Vejo de vez em quando. Acho que ele está ótimo”, coruja Lucinha.


EMOÇÃO OVER
Além dos filhos homens, a atriz é mãe da jornalista e psicóloga Beatriz, do casamento de 30 anos com o ator Cláudio Tovar, e de Luciana, que considera sua filha também, mesmo sem a ter adotado formalmente. Também é avó de Tito, de 3 anos, e Lui, de 5 meses, filhos de João. “Você pensa que já teve muitas experiências emocionais na vida, aí vira avó e descobre que é uma emoção que nunca chegou perto de sentir. O filho do seu filho ou da sua filha é uma emoção over. Mudou a cor do mundo novamente para mim”, contou.